Dias de domingo são sempre assim, parados, meio mortos, com programação mais medíocre de todos os dias na TV e comércio fechado.
São nos dias domingo que pensamos na vida, que voltamos para a espiritualidade, que temos aquelas tardes vazias e frias dentro de nós.
Seria bom que domingo fosse um pouco mais que isso, é certo que domingo é dia de descanso, mas tanto descanso assim eu não sei...Faz mal (ao menos para mim).
São dias assim que da vontade de sair dali, ir fazer outra coisa, é um dia muito triste.
Não importa pra onde nem para quê, ir curtir uma praia, ouvir chorinho na praça São Salvador, ver um filme no cinema, ou fazer uma trilha são coisas capazes de mudar essa inércia poderosa.
Entristece-me ver que as pessoas se fecham nessa inércia e não querem sair, sempre presos nesse dia fatídico.
Pena que domingo seja um dia morto, onde até o vibrante centro do Rio de Janeiro, se torna um local vazio e por conta disso perigoso.
Pena que domingo seja o dia da ressaca moral, dos arrependimentos, enganos e decepções ocorridos nos dias de semana.
Pena que domingo seja domingo, estigmatizado pelo nome, nem que fosse segunda – feira, por mais que seja um dia de trabalho e desanimador é um dia vivo.
Precisamos de mais dias vivos para nos sentir vivos, mas fica a inércia habitual, a ressaca moral, a crise de identidade e a cabeça vazia assim como todo o resto.
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